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Plano Individual de Estudos

Page history last edited by PBworks 16 years, 2 months ago

Plano Individual de Estudos

 

Objetivos:

 

Adquirir mais informações sobre trabalho com alunos com Síndrome de Down.

 

Recursos e Estratégias:

1. Ler artigos que tratam do assunto.

2. Ler relatos de experiências de outros colegas.

3. Pesquisar sites educacionais sobre o assunto.

4. Visitar uma escola que trabalha com alunos especiais.

 

Prazos:

 

Final do semestre.

 

Evidências:

Hoje dia 29/05/08, pesquisei na internet sites que falam sobre crianças down. De tudo o que li ficou claro que não há uma fórmula pronta para trabalhar com a inclusão destas crinaças em sala de aula. Existem experiências muito particulares, por que cada caso é um caso. E o principal foco da inclusão é a socialização das crianças down. Os links do sites vou editar na sidebar do wiki. Na próxima postagem acrescentarei mais relatos.

 O que vinha constatando nas pesquisas iniciais, de certo modo, foram se confirmando: não há materiais específicos para alunos down e a socialização ainda é o motivo principal que fazem com que os pais de alunos down, matriculem seus filhos em escola regulares. Vejamos o que diz a professor a Fabiola da Silva Borgias Blanco sobre o assunto.

Entrevista com a professora Fabiola da Silva Borgias Blanco, graduada pela UFSM – Universidade Federal de Santa Maria – em Educação Especial Habilitação Deficientes Mentais.

 

MA – Como funciona a turma de educação especial na E.E.E.F. Salgado Filho?

 

Fabiola - Em Alvorada o Estado oferece uma turma de classe especial. Na verdade o estado oferece a sala e o professor, mais nada. Não há nenhum recurso pedagógico oferecida pelo estado, nem há nada adaptado. Todos os recursos que temos foram doados pelos parentes e pessoas sensíveis as dificuldades dos alunos.

MA – Como são os alunos, quais seus problemas?

Fabiola – Na verdade o que o estado chama de classe especial é uma turma com dificuldade   na aprendizagem. Alunos multi repetentes. Alunos com deficiência mental leve. Lembro de ter tido no máximo dois alunos com Síndrome de Down e, não foi no mesmo ano. A grande maioria dos alunos down de Alvorada estudam na APAE.

MA – Falando em alunos down, o aluno tem condições de se alfabetizar?

Fabiola – Sim. A questão é o tempo que ele pode levar para se alfabetizar. Neurologicamente os mecanismos de aquisição de conhecimento de uma criança down e uma criança normal são os mesmos, mas o processo de aquisição de uma criança down é bem mais lento do que numa criança normal.

MA – Hoje você tem algum aluno down? Como ele está se desenvolvendo?

Tenho um aluno down na escola particular em que trabalho. Lá tenho uma turma de 1º. O Rafael tem dezoito anos e está silábico, sendo que está na escola desde a infância. Então o processo é esse, sabemos que ele pode se alfabetizar da mesma forma que sabemos que o processo é muito lento. Contudo, ao longo do tempo construiu e desenvolveu alguns conhecimentos como ir para escola e voltar para casa sozinho, faz pequenas compras no comércio   local, segundo sua mãe.

MA – Nesta escola particular qual apoio pedagógico que você pode contar?

Fabiola – Nenhum. Usamos o método Positivo de ensino e o Rafa usa as mesmas cartilhas. Não tenho um facilitador na sala, ou seja, um profissional que recebe esse nome na escola inclusiva. Ele é o responsável por acompanhar o aluno especial que necessita de ajuda. Até mesmo ir ao sanitário. No caso do Rafa, isso não é necessário, pois ele já construiu essa autonomia. Mas outras questões dentro da sala de aula ele precisa, eu tenho os outros para atender. É uma escola particular os pais cobram.

MA – Os pais de alunos down têm consciência de que seus filhos levarão muito tempo par se alfabetizar ou nem se alfabetizarão?

Fabiola- O que os pais esperam é que filhos possam desenvolver redes de relações sociais, ou seja, buscam nas escolas normais a inclusão de seus filhos para que eles possam desenvolver-se socialmente e serem aceitos.

 

MA – O que você acha da inclusão?

 

Fabiola – Toda criança tem direito de estar matriculada em uma escola, seja ela especial ou não. Mas só estar matriculada não basta. Precisa haver uma rede de apoio onde todos, desde a família até o guarda do portão, estejam preparados para trabalhar com essas crianças, mas isso não se faz por decreto tem que ter a conscientização de todos.

 

Essa entrevista foi realizada no dia 20/06/08.

 

O que mudou desde a aprovação da Constituição de 1988? A seguir uma síntese de dus matérias de edições diferentes da revista Nova Escola falando sobre o assunto. Uma edição é de Novembro de 2003 e outra mais recente de Outubro de 2007.

 

 

Revista Nova Escola de Novembro de 2003.

 

Essa matéria fala sobre a inclusão de alunos deficientes à rede regular de ensino. Fala da deficiência auditiva, visual, física e mental destaca a importância na mudança de paradigma das escolas. Pois muitos alunos especiais são matriculados, mas a escola não se adapta às necessidades dos alunos. As mudanças necessárias não são só estruturais, mas de conscientização de todos os segmentos da escola, bem o cuidado em garantir os direitos dos alunos especiais em seus Projetos Políticos Pedagógicos. “Do ponto de vista pedagógico, a construção desse modelo implica transformar a escola, no que diz respeito ao currículo, à avaliação e, principalmente, às atitudes” é o que diz Maria Tereza Mantoan, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade da Universidade de Campinas.

A matéria traz uma seção de dicas para se trabalhar com alunos especiais. Especificamente sobre os alunos down, afirma que apresentam grande dificuldade para operar as idéias de forma abstrata e, como não há um perfil único, é necessário um acompanhamento individual e contínuo, tanto da família como do corpo médico. As deficiências não podem ser medidas e definidas de forma genérica. Quando trabalhamos com esse tipo de aluno, temos que levar em conta a situação atual da pessoa, ou seja, as condições em que se encontra resultante da interação entre ele o ambiente em que atua. Ou seja, não há uma fórmula pronta, cada indivíduo necessita de uma intervenção e apoio diferenciado, mesmo que esse estivesse em uma classe especial.

 

Revista Nova Escola de Outubro de 2007

 

Passados quatro anos de uma edição a outra, o quadro que se apresenta não é muito diferente, principalmente em relação à aquisição de conhecimento. A edição de 2007 coloca como ponto pacífico a superação da questão sobre interação social para os alunos especiais. Segundo a revista, há dez anos, quase 90% dos alunos matriculados freqüentavam instituições ou classes especiais. Hoje, são apenas 53% nessa situação – ou seja, quase a metade está em salas regulares. Agora, o ponto principal é garantir a aprendizagem. “Oferecer Educação de qualidade significa fazer adaptações físicas e pedagógicas”, diz a psicopedagoga Daniela Alonso, consultora na área de inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. “Cabe ao professor reconhecer essa nova função e brigar pelos recursos necessário”, completa.

A matéria fala ainda da importância da criação de redes de apoio, ou seja, não basta só a escola aceitar alunos especiais. É preciso todo um conjunto de ações para que a aprendizagem de fato possa ser uma realidade, assim é preciso capacita os professores, fazer mudanças no PPP da escola, estabelecer convênios com entidades afins além da tomada de consciência dos professores.

 

 

Depois de pesquisar na internet sites que falam de inclusão de alunos down, de fazer a entrevista com a professora Fabiola, ler as matérias de duas edições da revista Nova Escola sobre o assunto, ter conversas informais com colegas das escolas em que trabalho e observar meu aluno down percebi que ainda não estamos preparados, pelo menos aqui em nosso estado, para atendermos alunos com Síndrome de Down de modo que possamos garantir o desenvolvimento de sua aprendizagem.

Analisando as duas matérias da Nova Escola, pude perceber que o tema Inclusão está mais relacionado, ou oferece mais subsídios, para educadores que têm em suas classes alunos com outros tipos de deficiência que não seja o down. Para os deficientes visuais, por exemplo, existe uma linguagem própria que pode o professor apropriar-se que é a escrita em braile, existem mapas confeccionados em alto relevo, assim como textos impressos. Para os deficientes auditivos existe a língua brasileira de sinais, há aqueles que lêm lábios, basta o professor falar olhando para eles e para os deficientes físicos existem vários equipamentos que podem ser adaptados. Mesmos para estes a caminhada ainda é longa, contudo para os alunos down, pelas características que sua deficiência apresenta a situação é mais crítica. O processo de aquisição dessas crianças é mais lento, lembremos do aluno Rafael da prof. Fabiola, dezoito anos, freqüenta uma turma de 1º ano. Os materiais a serem utilizados são praticamente os mesmos, porque a forma como se dá aquisição de conhecimento nas crianças down é a mesma, contudo lenta. Apesar da Constituição de 1988 garantir acesso a atodas as crianças na redes públicas de ensino, mesmo entre os alunos especiais os alunos down, na prática, estão menos contemplados, justamente pelas características que sua doença apresenta. Parte importante nesse processo todo e pouco ouvido, são os professores. A maioria dos dos professores das escolas públicas não está preparada  para trabalhar com  alunos especiais. Para que isso aconteca de fato é necessário mais do que a boa vontade dos professores e diretores em aceitar  alunos especiais nas escolas. No caso dos alunos down, mas ainda. Deve haver acompanhamento de profissionais especializados como fonoaudiólogo e fisioterapeuta.  Estes  profissionais para acompanhamento do aluno  fora da classe.  Trabalhando com  aluno down, que é o Victor, penso que deveria haver mais uma pessoa disponível na escola para facilitar as  situações que envolvem o dia-a-dia da escola para essas crianças. Eu tenho trinta e um alunos contando com o Victor, muitas vezes ele sai porta a fora, tenho que sair atrás e  deixar os outros trinta sozinhos. Só o professor acho complicado.

Concordo que deva haver espaço na escola para todas as crinaças, especiais ou não. Contudo, simplesmente matricular os alunos não resolve o problema. Pode até criar outos piores. As redes públicas de ensino devem oferecer formação para os educadores, recursos materiais e redes de apoio a começar pela família, pois é a parte mais importante, para que de fato possamos dar o passo a frente em relação a aprendizagem dos alunos especiais.

 

Verificação:

Solicitar comentários dos professores, tutores, colegas do PEAD no wiki e no blog.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comments (7)

Anonymous said

at 11:50 am on Apr 25, 2008

Olá Mário, estudar sobre as tecnologias da informação e comunicação na educação é sempre um tema reflexivo, instigante e em constantes mudanças! A cada dia surgem novos recursos, novas ferramentas... E a nossa "criatividade" deve estar "a mil" não é mesmo? O importante é sempre ter em mente que esta tecnologia é um recurso, uma ferramenta meio e não fim, não é mesmo?! Então Mário, o teu trabalho será acompanhado mediante os relatos de tuas reflexões e aprendizagens significativas. Te sugiro que cries um cronograma intermediário ali na coluna "prazos" para que, de tempo em tempos, volte aqui nos relatar o teu processo, que tal?! Que tal uma previsão de datas para a leitura "dos artigos que tratam deste assunto", aí no encerramento desta data, você vem aqui e socializa tuas percepções! E assim, sucessivamente ;-) Volto aqui para ver o teu retorno, ok?! Um abraço, Daiane.

Anonymous said

at 1:42 pm on Apr 28, 2008

Oi Mário, tens razão, teu plano é impessoal e pouco claro. Ficou em um nível muito amplo e , no final, não sabemos bem o que queres apredner, uma vez que TIC na educação é amplo e variado.
Vamos pensar juntos? O que queres mesmo aprender com relação as TIC? Que tecnologia estás interessado? Ou queres estudar qual o papel das TIC na sala de aula, facilitando a aprendizagem, ampliando o leque de opções de recursos Ou queres uma determinada aprender a trabalhar com determinada ferramenta tecnológica? Pensa bem e o que queres mesmo estudar será o teu objetivo.
DEpois, vais pensar em como vais alcançar essse onjetivo. Mas, nada de tetrmos amplos e que não dizem muita coisa. Por exemplo, se quero estudar como a tecnologia ajuda na sala de aula, meus recursos podem ser: buscar artigos na internet; ler esses artigos e produzir um texto informativo; buscar experiências com alunos na Internet...
Quanto ao prazos, o teu cronograma de prazos é completamente vago. Tens que definir por data o que vais fazer, isso é, tens que colocar a meta- buscar artigos na Internet e ler e definir as datas que vais fazer isso ou seja de 12 de maio até 10 de junho, por exemplo. Vais, tb, definir para cada meta o dia que vais colocar o teunrelatório aqui no wiki. Supondo que vais ler até dia 12 de maio, teu relatório terá que ser postado aqui no wiki até dia 15 de maio, relatabndo tudo o que coletastes, o que lestes e o que já está começnado a aprender.E assim, sucessivamente até o dia 1º de julho qdo termina o temo do estudo individual. A avaliação terá que ser contínua através de relatórios aqui no wiki, definidos por datas. Se quiseres, podes acrescentar notícias do teu PIE no teu blog. Um abração e bom trabalho. ! Agora tens que objetivar claramente o que pretendes alcançar, como e qdo. Faz isso logo pois o tempo não espera por ninguém.Um abraço Bea

Anonymous said

at 2:21 pm on May 19, 2008

E ai Mario? Percebi, com preocupação, que parastes no tempo. Tua última entrada foi há 3 semanas atrás. Nada do que foi sugerido foi aproveitado. Aliás, será que lestes? Mario, o tempo passa e corres o risco de não apresentar resultados de aprendizagem. Não tens nem um plano detalhado e viável. Vistes como não detalhar o plano e não fazer previsão de etapas de compromisso, atrapalha? A flexibilidade demais torna fácil o descompromisso. Vamos lá!!Estou à espera plano e do primeiro relatório. Estás bem atrasado. Um abraço Bea

Anonymous said

at 11:11 am on May 29, 2008

Olá Mário querido! Em primeiro lugar fiquei um tanto assustada com a tua frase: "(...) e quem sabe posso corresponder as espectativas dos meus professores.". Mário, você não está aqui para provar nada para ninguém, a não ser a ti mesmo! Tudo o que fazemos de desafios, questionamentos e problematizações em teus trabalho, faz parte de um processo de construção! Nem preciso enfatizar mais isso não é?! Já discutimos muito sobre essa metodologia de aprendizagem utilizada no PEAD. Tanto é que agora a VOCÊS está sendo proposto isso, através do trabalho com PERGUNTAS! Pois bem, trocaste a temática de teu plano de estudos então?! Resolveu desconsiderar aos desafios da Bea porque? A temática TIC´s te desencatou é?! Percebeste que o tema é amplo e resolveu desistir de lapidá-lo?! Mário, Mario... Pois bem, acredito que a síndrome de down seja uma temática também bastante significativa para a tua ação docente, ainda mais que tens um exemplo real em tua sala de aula. Mas, vamos às perguntas?! Que tipo de informações buscas? Metodologias para o trabalho com aluno down? Utilização das tecnologias na Educação Especial quem sabe? Já que havias mencionado a informática em tua outra proposta. Bem Mário, para enriquecer ainda mais o teu trabalho, que achas de acrescentar em teus "RECURSOS E ESTRATÉGIAS", algo mais consistente, como: uma visita em uma escola que já vêm trabalhando com inclusão, algo mais pontual e consistente do que simplesmente ler artigos e relatos, que achas? Ah, além disso podes marcar uma reunião (até mesmo virtual) com a tua colega Bia Guterres, ela trabalha nesta área! Seria um bom "intercâmbio" não é mesmo?! Bom, seguirei te acompanhando para trocarmos idéias, ok?! Abraços! P.S Mário, precisas voltar e relatar o que está sendo desenvolvido por ti em relação ao teu plano de estudos, ok?!

Anonymous said

at 3:12 pm on Jun 17, 2008

Mario, tu achas que um trabalho pode ser de reunião simples de link de sites de outras pessoas? O trabalho é teu e tem que ter tua autoria e essa só se dá pela criação textual, imagética, auditiva... E nada disso temos!! O teu relatório é tão sucinto que não dá para perceber praticamente nada de aprendizagem. O que queres dizer com inclusão caso a caso? Alguns exemplos? O que pensas dos diferentes tipos de inclusão? Está complicada a tua avaliação porq

Anonymous said

at 10:00 pm on Jun 26, 2008

Olá Mário, vamos enriquecer um pouco mais o teu plano? Que achas de procurar documentários no youtube, inserir hiperlink ao longo de teu texto... Procurar livros e indicar aqui. Tem alguns filmes que tratam desta síndrome também. Acredito que vale a pena pesquisar mais, ok? Abraços e se precisar estou aqui - Daiane.

Anonymous said

at 3:00 pm on Jul 7, 2008

Infelizmente o tempo acabou!! Pena pois tenho certeza de que poderias ter ido bem mais além. No entanto, percebo que houve um esforço final que oferece como resultado um texto de relatório bem interessante. Não sei se estás satisfeito com o que aprendestes ou se desejas intensificar esse tema. Trabalhar sozinho é bem mais difícil mas, em compensação, é um exercício excelente de autonomia. Com certeza, se prende mais qdo se quebra a cabeça para resolver um problema que a gente se coloca. O mais importante é a flexibilidade para ir redirecionando o problema e os trabalhos em função das descobertas. Assim, se quiseres, podes continuar esse PIE, quem sabe atendendo às sugestões da Dai.
Um abraço
Bea

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